terça-feira, 22 de julho de 2008

Compasso do Tempo

O tempo
do-mina a vida das cores
re-duz o aroma das flores;
O tempo
mi-nimiza a dor da saudade
fa-brica no jovem forte, a senilidade;
O tempo
sol-ve a esperança do amanhã
la-menta à paixão, o seu insano engano;
O tempo
si-tua-se como um solitário mortífero
mais forte que o ciúme corrosivo:
este incha e explode
aquele esvazia e implode.
(original, em 19/07/1991)

Enfeites

O que posso saber de você,
se sempre lhe vejo sob cores fortes, roupas vivas e adornos brilhantes?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

VERDADE!

Carlos Almir Costa

Ouça-me:
-Eu contaria minha história,
num vasto e belo livro de estórias...

-Eu falaria de realidades
(realidades quase que palpáveis!)

Verdades solitárias,
como ilhas isoladas
perdidas,
sem fantasias!

-Eu abriria um leque de conhecimentos!

-Eu hastearia flâmulas,
coloridas e trêmulas, sem ventos...

-Ouça-me, eu contaria minha história!

(poesia escrita em fev/1998)