terça-feira, 22 de julho de 2008

Compasso do Tempo

O tempo
do-mina a vida das cores
re-duz o aroma das flores;
O tempo
mi-nimiza a dor da saudade
fa-brica no jovem forte, a senilidade;
O tempo
sol-ve a esperança do amanhã
la-menta à paixão, o seu insano engano;
O tempo
si-tua-se como um solitário mortífero
mais forte que o ciúme corrosivo:
este incha e explode
aquele esvazia e implode.
(original, em 19/07/1991)

Enfeites

O que posso saber de você,
se sempre lhe vejo sob cores fortes, roupas vivas e adornos brilhantes?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

VERDADE!

Carlos Almir Costa

Ouça-me:
-Eu contaria minha história,
num vasto e belo livro de estórias...

-Eu falaria de realidades
(realidades quase que palpáveis!)

Verdades solitárias,
como ilhas isoladas
perdidas,
sem fantasias!

-Eu abriria um leque de conhecimentos!

-Eu hastearia flâmulas,
coloridas e trêmulas, sem ventos...

-Ouça-me, eu contaria minha história!

(poesia escrita em fev/1998)



quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Aula: 14/11

Políticas Públicas foi o tema discutido na sala . Foi realizado um sorteio e cada aluno ficou responsável em desenvolver (abrir) um tópico no fórum com a "política pública" que lhe coube. E não me deixou impressionado saber que a maioria dessas "políticas" não deu certo, pois simplesmente esqueceram (será?) de criar uma política para a formação do professor, o qual seria, também um protagonista necessário para que essa "novela" tivesse seus objetivos alcançados satisfatoriamente. Eu fiquei responsável pelo o que os PCN's relatam sobre as possibilidades da tecnologia serem utilizadas na formação do educando, dentro das exigências do mundo contemporâneo.

Aula: dia 31/10

TV na Escola de Glaucia Campos de Guimarães é um texto onde a autora critica o pensamento que diversas pessoas externam contra a TV insinuando que é um veículo de comunicação que provoca alienação tornando o sujeito passivo. Por outro lado, ela demonstra que outros grupos consideram que a televisão pode dar oportunidade da democratização do conhecimento e da cultura, sendo utilizada de forma adequada. Deve-se ser desenvolvido nas pessoas, afirma a autora, uma leitura critica em torno dos programas. Esse deve ser o papel dos educadores comprometidos por uma melhor educação e por uma sociedade mais participativa e igualitária.

Aulas: Dias 26 e 28/10

As aulas, destes dois dias, foram destinadas para discutirmos os trabalhos, em andamento, dos quatro grupos da turma. O meu grupo trabalhou com o Rádio. Terminamos o roteiro que facilitou bastante o ato da gravação. Moisés, o nosso instrutor, transmitiu muito bem todas as dicas de como falar em rádio (entonação da voz, tempo, dicção, respiração, etc.) e nos ensinou também a editar (claro que de forma muito simplificada!). Muito bom, mesmo! Agradecimentos ao competente e eficiente Moisés.

Aulas: Dias 17 e 19/10

Ocorreram, nesses dois dias, discussões sobre diversas questões relacionadas a Cibercultura.O ciberespaço (que é um imenso hipertexto planetário) foi um dos ótimos questionamentos levantados. Esses textos interligados facilitam a comunicação e, também, proporcionam a interatividade.

Aula: Dia 10/10

As equipes de Cartilha e Web mostraram, neste dia, as suas produções. Ambas comentaram das dificuldades de integração com outras turmas, da mesma disciplina, que têm outros professores. Apesar dos problemas expostos pelas equipes foi importante conhecer sobre a Remontagem de computadores e a sua importância social, sobre a Robótica Livre e Metareciclagem. Tudo isso significa dá um destino inteligente para o Lixo Eletrônico com responsabilidade social. Para isto é necessária a informação, a educação e a conscientização de todos, em todas as classes sociais.

Aula: Dia 05/10

A equipe, na qual eu faço parte, apresentou o programa de Rádio - Lixo Eletrônico e Arte com Metareciclagem.O programa começou com um diálogo entre duas amigas: uma que tinha conhecimento sobre a metareciclagem e a outra que nada sabia; logo em seguida, o locutor da Rádio Faced fez uma entrevista com uma convidada chamada Maria Rita que trabalhava em uma ONG (fictícia) que tinha, como objetivo, a reutilização do e-lixo. Tornou-se uma experiência muito importante para mim, pois passei a conhecer com mais detalhes o programa AUDACITY que é utilizado para gravação e reprodução sonora. Foi um processo muito produtivo.


Na outra parte da aula, a equipe de Robótica Livre foi muito criativa e através dessa apresentação pude perceber que os equipamentos tecnológicos devem sempre passar por uma metamorfose constante (no nosso trabalho também mostramos essa necessidade com a metareciclagem). Na robótica livre utiliza-se o lixo tecnológico para a construção de artefatos que podem auxiliar bastante em todas as disciplinas escolares.

Aula: dia 19/09

A oficina de Web foi muito proveitosa. A instrutora Mônica nos informou algumas das diversas etapas do uso das páginas Web's em estudo. Explicou que dentro do Web's tem tópicos-páginas e como fazer as modificações desta; Mônica explicou que o twiki-plataforma hospeda os sites e possui os nomes de todos usuários. Ela nos forneceu informações bastante úteis, para todos, sobre o twikiname . Todas as explicações foram praticadas por todos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Leitura da Palavra e Leitura do Mundo

Na sociedade contemporânea, em que o acesso à informática virou produto valioso e moeda de troca do capitalismo, o conhecimento tornou-se cada vez mais escasso e, por isso mesmo, fonte permanente de poder. Utilizar a informática na escola é o primeiro passo para a leitura da sociedade moderna. De que adianta, portanto, a leitura da palavra, se a leitura do mundo não está sendo feita para a necessária articulação entre fatos, contexto e visão prospectiva do mundo?

Ensino fundamental e a tecnologia

LDB
Seção III

Do Ensino Fundamental

Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

Os PCN’s assinalam para a necessidade de abraçar a informática como uma “ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas diversas áreas.” (MEC) Novas maneiras de refletir, novos formas de trabalhar a cognição e a metacognição, novas táticas de aprendizado. Tudo isso é permitido pela utilização do computador. Está cada vez mais presente a importância da informática na sociedade e as mudanças que ela traz em vários setores. A tecnologia é o tema por excelência que permite contextualizar os conhecimentos de todas as áreas e disciplinas no mundo do trabalho. A escola, como reflexo do social, não pode desobrigar-se da responsabilidade de levantar estas questões através da inclusão da informática na sala de aula. Os PCN’s tornam de suma importância o papel das novas relações sociais advindas da inserção da informática na sociedade

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O Brasil precisa de lei para Lixo Eletrônico

É preciso que se aprove uma legislação específica para o processo de tratamento e reciclagem de lixo eletrônico no Brasil. A reciclagem de lixo eletrônico, ou e-lixo, só será realizada no País se houver uma lei para regulamentá-la. A conscientização ambiental relacionada ao e-lixo nos países latino-americanos, africanos e asiáticos é pequena em comparação com a Europa e os Estados Unidos. Nesses países não há números macros, apenas parciais sobre sucata eletrônica. Na China, Índia e América Latina é desconhecida a quantidade de lixo eletrônico existente.
A Convenção de Basiléia, de 1989, é a única regulamentação internacional a respeito do lixo eletrônico. Criada por representantes governamentais, ONGs e indústrias de cerca de 120 países, entre eles o Brasil, sua proposta é proibir o movimento de resíduos perigosos entre as fronteiras dos países participantes.
Segundo um estudo da Universidade das Nações Unidas, fornos de microondas, baterias, copiadoras e outros produtos descartados podem liberar substâncias tóxicas caso sejam incinerados. O estudo aponta que os aparelhos mais antigos contêm produtos químicos nocivos como mercúrio e cádmio. Alguns produtos contêm metais valiosos como ouro, platina e índio, usado em telas de cristal líquido, e o rutênio, usado em resistores. As sucatas elétricas e eletrônicas estão entre os lixos de mais alto crescimento no mundo. Em breve devem chegar a 40 milhões de toneladas anuais, o suficiente para encher uma fileira de caminhões que se estenderia por metade do planeta.


quinta-feira, 13 de setembro de 2007





Cada vez mais o rádio é utilizado em projetos de educomunicação (conceito de educação que reúne o uso da mídia e educação). Uma das experiências mais bem-sucedidas é o projeto "Rádio pela Educação", implementado em várias cidades do estado do Pará, com apoio do UNICEF. O projeto consiste em um programa de rádio veiculado três vezes por semana, produzido por alunos e professores. A idealizadora do projeto, Cynthia Camargo, que está tentando leva-lo para Londrina, no Paraná explica detalhadamente a metodologia, o conteúdo dos programas e suas possibilidades de expansão, no site seguinte:

http://www.midiativa.tv/index.php/midiativa/content/view/full/893

Sobre Pilhas e Baterias Usadas





Como jogar fora o lixo eletrônico que se tem em casa?
O que fazer com pilhas usadas ou com aquela bateria de celular que não funciona mais?
São boas as
dicas que estão no link abaixo para você e sua família melhor poderem ajudar na conservação do meio ambiente. Faça a sua parte!
http://www.pcarp.usp.br/lrq/anexos/des_pilhas.pdf


segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Impressos X Internet

A internet está tirando os classificados dos jornais, roubando leitores e fechando algumas revistas. Crise? Ou uma nova imposição que dita os novos rumos da comunicação no mundo?

Nos últimos três anos, a revista Time – que é a mais vendida do mundo – teve sua pior circulação desde 1988. As ações do New York Times caíram pela metade, desde 2003. A imprensa emprega, hoje, 18% menos pessoas do que empregava em 1990. Nos próximos anos, estudos revelam que muitos jornais e revistas vão acabar ou virar páginas da internet.
O alto custo para produzir jornais e revistas, desde a elaboração de projetos e a captação insumos até a distribuição no mercado consumidor é facilmente suplantado pelo preço mais barato da internet e pela nova filosofia da história da comunicação.
Na Suíça e na Alemanha, os jornais perderam a principal fonte de renda para a internet, como exemplo, o jornal alemão Frankfurter Allemeire Zeitung viu seus anúncios classificados (40% da renda do jornal) fugir para os concorrentes na web.
Mas a internet não é um monstro tão devastador para as revistas quanto para os jornais. A revista Economist’ com o seu conjunto de site e edição impressa é a que mais cresce nos EUA. Cresceu 12%, em movimento, nos EUA só no ano de 2006. Nestes últimos oito anos, esta marca, acumula um aumento de circulação de 82%. Outro dado é que tem como clientes os leitores mais jovens – média de 40 anos e caindo. Logo, há futuro garantido para revistas, desde que elas saibam se virar.Como? Os futurólogos de mídia sugerem focar-se em três aspectos: a idade média do leitor, a qualidade editorial e a presença da publicação na internet. Outra arma poderosa é fortalecer aquilo que a revista tem de mais forte: seu nome. A turma de marketing chama isto de branding. A idéia é fazer a revista significar qualidade, prestígio e credibilidade para não perder para sites e blogs.
No ano passado, os sete* maiores jornais brasileiros venderam, em média, 28% menos do que vendiam há 7 anos. A queda mais brusca foi entre 2000 e 2003, reflexo da crise econômica. Mas, de lá pra cá, os jornais ainda não se recuperaram. Publicações menores, como o Estado de Minas e Gazeta do Povo (PR) também diminuíram. No total, os 80 grandes do Brasil vendem, por dia, 1,2 milhão de exemplares a menos que em 2000.

*Por ordem crescente de tiragem: Zero Hora, Diário Gaúcho, O Dia, Extra, O Globo, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo.

Fonte: SUPERINTERESSANTE. A super faz 20 anos.Vai fazer 30. Pedro Doria São Paulo: Editora Abril, edição 243, setembro, 2007.p 35-36.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Aula: 10/08


Apresentação, discussão do programa da disciplina e problematização da reportagem "Desconectados" da revista Veja de 08/08/07, na página 102. Também foi abordado como o cadastro e a utilização de ambientes serão realizados: moodle, twiki e lista de discussão.

  • Sobre o texto: O texto sugere que "sem supervisão, computadores nas escolas brasileiras mais distraem do que ensinam" baseado em uma pesquisa do MEC, onde os números afirmam que o aparecimento de novos laboratórios de computadores nas escolas brasileiras fez o ensino piorar. Esta supervisão é necessária para a revista e deve ser efetuada por professores que tenham recebido treinamento para a utilização dos computadores para fins pedagógicos. Nas escolas brasileiras o professor não está, em sua maioria, apto para assumir esta supervisão pois lhe falta treinamento e concepção sobre o valor desta ferramenta como instrumento pedagógico. Ainda também se faz necessário implementar modificações nos projetos políticos pedagógicos das escolas e a utilização de programas educativos específicos que possam fazer desta poderosa máquina uma forte aliada da aprendizagem.
  • Comentário: Ao apontar a falta de uma supervisão pedagógica adequada como o motivo do baixo aproveitamento didático e até do desvio dos reais propósitos da utilização do computador nas escolas públicas, o texto não nos oferece uma sugestão sequer para minimizar esta problemática. Também omite as reais condições de trabalho que quase todo professor de escola pública tem que enfrentar, desde a instalação física da escola, o alto índice de alunos por sala de aula até o salário irrisório que nunca dá para acompanhar, em sua necessidade, o mutante mundo virtual que lhe impõe constante capacitação para poder dominá-lo e assim poder transmiti-lo aos seus alunos. Então, de quem é a culpa?