segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O Brasil precisa de lei para Lixo Eletrônico

É preciso que se aprove uma legislação específica para o processo de tratamento e reciclagem de lixo eletrônico no Brasil. A reciclagem de lixo eletrônico, ou e-lixo, só será realizada no País se houver uma lei para regulamentá-la. A conscientização ambiental relacionada ao e-lixo nos países latino-americanos, africanos e asiáticos é pequena em comparação com a Europa e os Estados Unidos. Nesses países não há números macros, apenas parciais sobre sucata eletrônica. Na China, Índia e América Latina é desconhecida a quantidade de lixo eletrônico existente.
A Convenção de Basiléia, de 1989, é a única regulamentação internacional a respeito do lixo eletrônico. Criada por representantes governamentais, ONGs e indústrias de cerca de 120 países, entre eles o Brasil, sua proposta é proibir o movimento de resíduos perigosos entre as fronteiras dos países participantes.
Segundo um estudo da Universidade das Nações Unidas, fornos de microondas, baterias, copiadoras e outros produtos descartados podem liberar substâncias tóxicas caso sejam incinerados. O estudo aponta que os aparelhos mais antigos contêm produtos químicos nocivos como mercúrio e cádmio. Alguns produtos contêm metais valiosos como ouro, platina e índio, usado em telas de cristal líquido, e o rutênio, usado em resistores. As sucatas elétricas e eletrônicas estão entre os lixos de mais alto crescimento no mundo. Em breve devem chegar a 40 milhões de toneladas anuais, o suficiente para encher uma fileira de caminhões que se estenderia por metade do planeta.


Um comentário:

jassiara disse...

Oi Carlos, adorei essa reportagem. Acho que o lixo eletrônico deve ser discutido em todos os meios de comunicações para encontrar soluções ou pelo menos amenizar esse problema.
Beijos:
Jassiara